Áreas de Atuação

Patologias da Coluna

Uma das especialidades do Dr. Matheus Yamaki é o tratamento de patologias da coluna. É nela que está o nosso centro de equilíbrio, o Core, o qual consiste em uma região integrada de 29 pares de músculos responsáveis por estabilizar a bacia, a pelve e o abdome. Na maioria das vezes, não cuidamos corretamente da saúde da região e, por isso, dores e problemas nessa parte do corpo estão cada vez mais comuns.


De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 80% da população já teve, tem ou terá dor na coluna lombar, também conhecida como Lombalgia.

Patologias

Áreas de Atuação dentro de Patologias da Coluna

  • Hérnia de disco

    Entre as vértebras da coluna, existe um disco esponjoso chamado "disco intervertebral" que oferece amortecimento.


    Há um tipo de “capa” ao redor desse que pode se romper, causando o prolapso ou saída do núcleo gelatinoso. A isso damos o nome de Hérnia de Disco. A condição, por sua vez, pressiona as raízes nervosas e gera uma série de problemas na região.


    Os principais sinais e sintomas da Hérnia de Disco são:

    • Dor na região lombar há mais de 1 mês;
    • Dor noturna;
    • Irradiação da dor da coluna para uma ou ambas as pernas;
    • Dor contínua e associada a mudança de postura;
    • Rigidez maior da região ao se levantar de manhã;
    • Dor que piora ao longo do dia.

    O paciente também pode apresentar outros sinais e sintomas como incontinência fecal e/ou da urina, bem como retenção, além de alteração da força e/ou sensibilidade nos membros inferiores.


    Para o tratamento mais adequado, primeiro é preciso identificar a categoria da dor lombar. Ela pode ser:

    • Dor lombar de origem potencialmente radicular;
    • Dor lombar potencialmente associada à doença específica espinhal;
    • Dor lombar inespecífica (90% dos casos).

    E, na maioria das situações, a dor lombar é tratada com medicamentos e fisioterapia. Caso isso não dê resultado, pode ser necessário outro tipo de tratamento, como infiltração periradicular guiada por imagem.


    Se o paciente continuar em sofrimento por conta do problema, o último recurso é o procedimento cirúrgico.

  • Espondilolistese

    A Espondilolistese acontece quando uma vértebra desliza sobre a outra. Isso ocorre quando elas não conseguem suportar a carga diária que é imposta sobre a coluna, o que leva a um desgaste das articulações (chamadas de facetas) entre uma vértebra e outra, acarretando nesse movimento.


    Existem diversos motivos para que isso aconteça. Por exemplo:

    • Lesão em uma região localizada entre as articulações de uma vértebra chamada "pars" (observado em pacientes jovens);
    • Degeneração do disco intervertebral e das articulações;
    • Causas congênitas (em geral, anomalias entre L5 e S1) - manifesta-se principalmente na infância;
    • Doenças ósseas;
    • Traumas diretos.

    A Espondilolistese costuma ser assintomática na maioria dos casos, não importando a idade, mas quando os sinais e sintomas aparecem, estão relacionados à dor lombar (que piora com a movimentação), encurtamento de músculos na região posterior da coxa, e à dor nas pernas, com sensação de formigamento. Casos muito graves (deslizamentos muito exacerbados) podem acarretar em perda de força que compromete a capacidade do paciente andar.


    O tratamento é feito nos casos em que há sintomas por meio de medicamentos (analgésicos e antiinflamatórios) e fisioterapia. Pode ser necessário evitar alguns esportes e usar colete em crianças na fase inicial do problema.


    Quando o tratamento conservador (descrito acima) não funciona, ou em casos muito graves (que são mais raros), a cirurgia pode ser indicada.


  • Dor Lombar/Dorsal/Cervical

    A dor na coluna pode ser dividida em 3 áreas de acordo com a região afetada: dor lombar na parte mais baixa da coluna, dor dorsal na parte medial mais próxima do pulmão e dor cervical na região do pescoço.


    Entre todas, a dor lombar é a mais comum, pois recebe a maior sobrecarga e faz parte do nosso centro de equilíbrio. Já a dorsal, ou dorsalgia, é um problema que pode irradiar para a região torácica, sendo que o paciente costuma se queixar de dor ao respirar. Essa pode ser em queimação, pontadas ou em choque.


    A dor na coluna cervical tem se tornado cada vez mais comum por conta do uso de aparelhos celulares.


    As causas para esses 3 tipos de dor podem ser várias:

    • Fraqueza muscular;
    • Tensão muscular;
    • Trauma;
    • Hérnia de disco;
    • Encurtamento muscular;
    • Desgaste articular.

    Os principais sinais e sintomas são dor — pode ser irradiada para outras partes do corpo — e sensação de queimação ou formigamento. No caso da Cervicalgia, é possível que a dor de cabeça apareça pela tensão muscular. Nesses casos, uma investigação correta é imprescindível para a condução adequada do caso, com intuito de investigar sinais que possam sugerir a compressão de nervos/raízes, ou medular, relacionadas à origem da dor.


    O tratamento inicial, chamada de conservador, deve ser feito com medicamentos e fisioterapia. A cirurgia é recomendada para casos mais graves e aqueles que falham no tratamento conservador.


  • Fraturas da Coluna vertebral

    A fratura é caracterizada por uma descontinuação óssea e pode ser classificada de acordo com a gravidade e a forma de ocorrência, como traumatismo, osteoporose e outros. Tal situação pode afetar a coluna cervical, dorsal ou lombar.


    O tratamento depende do local na coluna, da idade do paciente, dos sintomas apresentados e do tipo de fratura.


    Veja quais são os principais sinais e sintomas de uma fratura:

    • Dor intensa e imediata;
    • Dor persistente, principalmente ao "mexer" a coluna;
    • Em casos mais graves: perda de força ou sensibilidade nos braços e/ou pernas;
    • Em casos mais graves: retenção e/ou incontinência urinária e/ou fecal.

    A avaliação pelo especialista (neurocirurgião) é fundamental, pois ele realiza o exame neurológico adequado e solicita os exames de imagem necessários.


    O tratamento deve ter como foco o alívio da dor e dos sintomas, por meio de imobilização (colete ou colar) e medicamentos. A depender do tipo, pode ser necessária a realização de cirurgias, como a Cifoplastia e a Artrodese, com uso de fixadores.

    A cifoplastia é um método cirúrgico que utiliza balões – inseridos através de uma cânula dentro da vértebra – e cimento ósseo para reparar fraturas da coluna vertebral. A técnica consegue fixar a vértebra quebrada, aliviando a dor e aumentando a mobilidade.


    Já a Artrodese  consiste em um procedimento que imobiliza/fixa as vértebras da coluna por meio de hastes com parafusos no osso, aliviando a dor e devolvendo a capacidade de movimentação.


    Nem toda fratura se dá devido a um trauma. As causas podem ser mais graves e é por isso que o problema requer atenção. Uma fratura sem motivo aparente pode levantar suspeita de doenças associadas como osteoporose, câncer e outras.


  • Tumores (intramedulares, metástases ósseas)

    O Tumor Intramedular, como o próprio nome já diz, localiza-se dentro da medula espinhal (coluna vertebral). Essa secção corporal encontra-se no interior da coluna, sendo a ponte de comunicação entre o cérebro e o restante do corpo. Além disso, o tumor pode ser tanto benigno quanto maligno.


    Dor local ou irradiada e fraqueza muscular dos membros são os sintomas mais comuns relatados pelos pacientes. Pode ocorrer também:

    • Constipação intestinal;
    • Incontinência urinária;
    • Impotência sexual masculina;
    • Perda de equilíbrio;
    • Maior dificuldade para caminhar;
    • Atrofia muscular.

    A maioria dos tumores intramedulares são benignos e tratados com cirurgia. Porém, a radioterapia e a quimioterapia são intervenções consideradas. 

  • Escoliose Idiopática Juvenil

    A Escoliose Idiopática Juvenil é uma curvatura da coluna que ocorre durante o crescimento da criança e do adolescente e não apresenta uma causa única definida, podendo até mesmo ter fatores genéticos relacionados.


    Os principais sinais e sintomas são:

    • Diferença na altura de um ombro para o outro;
    • Uma perna maior do que a outra;
    • Assimetria da parede torácica;
    • Dor muscular na região.

    O tratamento, na grande maioria das vezes, é feito com fisioterapia ou com o uso de coletes e, quando não há uma resolução do quadro e a escoliose atrapalha a rotina do paciente, a cirurgia pode ser uma opção. Essa decisão vai depender também do grau de curvatura e do potencial de crescimento ósseo do paciente. Normalmente, curvaturas com mais de 40° precisam do procedimento cirúrgico.

  • Endoscopia de coluna

    Trata-se de uma nova técnica cirúrgica que oferece maiores vantagens sobre a tradicional. A taxa de complicações pós-cirurgia e o tempo do procedimento são significativamente menores.


    É um procedimento que auxilia no tratamento de problemas como Hérnia de Disco e Estenose Foraminal. O paciente recebe uma anestesia local com sedação geral leve, a fim de ficar consciente durante o procedimento e oferecer informações à equipe (como a presença ou não de dor).


    Como é preciso introduzir apenas uma pequena câmera, o cirurgião faz um pequeno corte com menos de 1 cm e o tempo da cirurgia pode variar de 15 minutos a duas horas. É, sem dúvida alguma, uma revolução nos procedimentos cirúrgicos para resolver problemas de coluna, que podem proporcionar uma recuperação pós-operatória mais favorável e confortável aos pacientes.

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Perguntas Frequentes sobre Patologias da Coluna

  • Fiz uma ressonância magnética da coluna lombar, e vi no laudo que tenho algumas hérnias de disco. Preciso operar?

    Em geral, o tratamento inicial das dores causadas pelas hérnias de disco é clínico, com medicamentos e fisioterapia. Vale ressaltar que as alterações nos exames de imagem são muito comuns mesmo em pessoas sem sintomas. Dessa forma, a avaliação de um especialista de coluna (Neurocirurgião) faz-se necessária para estabelecer a correlação entre os sintomas e as alterações do exame de imagem, com intuito de propor o melhor tratamento. 


  • O tipo de colchão que eu uso pode causar dor nas costas?

    Sim, pois quando o peso da coluna não se distribui de forma equilibrada ao se deitar, isso pode sobrecarregar algumas regiões da coluna e da musculatura ao seu redor. Ao escolher um colchão, o ideal é ir presencialmente na loja e testá-lo. Escolha o que deixar sua coluna mais alinhada. Outro fato importante é a posição de dormir: em geral, recomenda-se deitar "de lado" com as pernas ligeiramente flexionadas (dobradas) e um travesseiro fino entre os joelhos. A altura desse tem igual relevância: deve ter uma densidade e elevação ideal para que, ao repousar a cabeça, ela fique "centrada" entre os ombros, nem muito para um lado e nem para o outro.

  • Quanto tempo preciso ficar internado(a) após uma cirurgia de coluna?

    Isso depende do tipo de cirurgia. Algumas cirurgias, como a de hérnia de disco, permitem que o paciente possa receber alta no dia seguinte ou no mesmo dia do procedimento. Já cirurgias ”maiores", como as de tumores na coluna ou escoliose, por exemplo, necessitam de alguns dias (em média 3 ou 4) de cuidados  pós-operatórios e para realização de exames.

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Sobre o

Dr. Matheus Yamaki


Neurocirurgia e Coluna

CRM-SP: 176.023 | RQE: 94.955


O Dr. Matheus é graduado em Medicina pela USP e fez residência médica em Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). 


Atualmente é médico Preceptor do programa de residência médica de Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da FMUSP e atua nas atividades do grupo de Coluna e Hipófise do HCFMUSP.

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